segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cloud Computing (Computação em nuvem)

Uma nova era digital esta chegando!

“Caros leitores, após uma minuciosa pesquisa, estou aqui para escrever este artigo sobre a "Computação nas Nuvens" para que através deste, vocês possam entender melhor esse assunto e saber o que de fato é e quais as vantagens que essa novidade irá nos proporcionar, claro que qualquer tentativa de definir a ‘cloud computing’ não será 100% precisa, é que as idéias sobre essa nova tecnologia ainda são bastante divergentes, mas espero sinceramente que eu possa passar pelo menos uma noção básica.”


Uma pequena prévia:

Internacionalmente conhecida como Cloud Computing, o novo modelo de Sistema Operacional está chegando para revolucionar o mundo da tecnologia da informação, onde os escritos, fotos e vídeos, bem como programas necessários para criar esses documentos vão deixar a memória do computador e migrar para a internet ou “nuvem”, como hoje chamam os especialistas, e que já até mesmo existem servidores disponíveis com esse serviço.

Ex: Central Server (WWW.centralserver.).


Ex: eyeOS.info (www.eyeos.info).


Aparência do sistema operacional do eyeOS.


As aplicações do eyeOS (uma espécie de botão iniciar do Windows).


O navegador do eyeOS (para acessá-lo é só clicar em leitor de Feeds. )


Vantagens:


Com o armazenamento de nossos documentos pessoais e softwares na nuvem em alguns casos não será mais necessário você carregar o seu “computador” no pendrive, facilitando as coisas para muitas pessoas que não tem seu próprio computador como já foi meu caso há tempos atrás, pois uma vez com seus dados armazenados através de um servidor na nuvem eles poderão ser acessados de qualquer computador fixos ou móveis no caso de notebooks ou netbooks que tenha internet.

Já para as empresas isso será uma solução, para cortes nos gastos com atualização de máquinas para maior suporte, porque transferindo o armazenamento das aplicações não será mais necessário a constante troca de aparelhos antigos por mais novos fazendo assim que maquinas que normalmente são trocadas a cada 2 ou 3 anos durem muito mais tempo e se houver necessidade de troca, que seja só das máquinas que forem tidas como mortas, sem contar no corte com licenças integrais para o computador, porque muitas aplicações para computação em nuvem são gratuitas e quando é necessário pagamento só se paga pelo que é utilizado e seu tempo de uso.

Detalhe, na maioria dos casos o usuário poderá acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional e hardware e o mesmo não terá que se preocupar com a estrutura para execução de aplicativos, uma vez que o hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros fica por conta do seu servidor. Em alguns casos o dependendo da aplicação o usuário pode precisar instalar uma espécie de “programa cliente”, mas, podem ficar tranqüilos meus caros sedentos por conhecimento, nesse caso todo ou maior parte do processamento (e até mesmo armazenamento de dados) fica a cargo das nuvens.


Conceitos ligados a Cloud Computing:


Para melhorar a vossa compreensão, preciso apresentar alguns conceitos que estão unidos a computação nas nuvens, e eles são:

· IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adéqüe à sua necessidade.

· * PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).

· DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.

· SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).


Briga de gigantes:



È claro que as grandes empresas como a Microsoft, Google, IBM, entre outras estão de olho nesta nova tecnologia e com isso nós consumidores só vamos ter a ganhar.

Durante o período pré lançamento do Windows 7 a Microsoft já estava comentando em desenvolver um sistema operacional para tal, mas a adiantada e arque rival Google (ou vice-versa) já esta com os pés mais a frente com o projeto do Google Chrome OS pretenderá lançar neste ano de 2010 o mesmo, e queridos, será totalmente grátis, o único receio da empresa é que o fator conveniência se sobreponha, como é o caso do Linux, pois apesar de ser um sistema operacional livre ele ainda é menos utilizado porque os consumidores estão preferindo a comodidade do habitual, e com isso deixando de conhecer novas experiências. Bom, agora é só esperar pra ver os próximos capítulos dessa história.


Sistemas já existentes.


Agora apresento a vocês os sistemas operacionais mais utilizados:

eyeOS: é um sistema para escritórios, de código aberto, gratuito e multi-plataforma que utiliza os conceitos da Cloud computing, baseado na área de trabalho de um sistema operacional. Foi um projeto que iniciou com um pequeno grupo de programadores em Barcelona, na Espanha. Ele usa os poderes atuais do HTML, PHP, AJAX e Java Script para disponibilizar um ambiente de área de trabalho dinâmico e com mobilidade. A diferença para outros ambientes de trabalho é que você inicia a sua área de trabalho e todos os aplicativos do eyeOS de dentro de um navegador de Internet.

DesktopTwo: é um webtop desenvolvido pela Sapotek tentando imitar várias funcionalidades encontradas num ambiente desktop. Os aplicativos executados neste desktop virtual são desenvolvidos em PHP, e os aplicativos desenvolvidos pela Sapotek são liberados sob a licença AGPL.

G.ho.st: (pronuncia-se ghost: fantasma em inglês ) é a marca da empresa Ghost Inc. e de seu serviço, assim como seu endereço WWW, que simula um Sistema Operacional toalmente via Web. Seu nome é um acrônimo para Global Hosted Operating SysTem, ou Sistema Operacional Hospedado Globalmente.


Concluindo...


Bom, é claro que ainda há muita coisa a se fazer, e exemplos disso são:

· Melhorar a segurança, pois considerando que os dados ficam online o tempo todo e criando assim uma maior privacidade.

· E o a dependência a internet. O que fazer quando a net cair??? Já existem companhias que estão trabalhando para sincronizar aplicações off-line com online, por enquanto ainda as tecnologias para tal precisam evoluir bastante

Contudo todos os caminhos apontam que esse será o futuro. Além das companhias que já foram citadas neste artigo a Dell, Intel, Oracle e Microsoft trabalham para achar variadas soluções para esses problemas para a computação em nuvem, sendo que esta ultima já ate anunciou o Azure, um tipo de plataforma própria para a execução de aplicações nas “nuvens”.


Dúvidas e Sugestões :


Aqui você também ajuda na construção dos artigos, deixem seus comentários com assuntos que gostariam de saber mais, que eu estarei pronta para pesquisá-los.

Autora:

Lais Farias Alves, graduando no curso de Bacharelado de Sistemas de Informação na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus Jequié.